Metáfora sobre forma das ações de Malrhok

O Rei da Desolação

Em um reino distante, existia um rei conhecido apenas como "O Rei da Desolação". Ele não governava para conquistar territórios ou acumular riqueza. Seu único objetivo era ver seu reino em ruínas. Ele ordenava que as colheitas fossem queimadas, que os poços fossem envenenados, e que seus súditos fossem exilados em terras inóspitas. Cada ato era feito sem qualquer razão, a não ser pelo prazer de ver a miséria e a desolação crescerem. Mesmo quando oferecido o trono de um império vizinho, ele recusou, preferindo reinar sobre a destruição absoluta do que sobre um reino próspero.

A Deusa do Caos Interior

Em uma dimensão paralela, uma entidade chamada "A Deusa do Caos Interior" existia. Diferente de outras divindades que poderiam ser movidas por desejo de adoração ou poder, ela só queria uma coisa: ver a mente humana se despedaçar. Ela não destruía corpos ou causava guerras; ao invés disso, ela plantava pequenas sementes de dúvida e paranoia nas mentes das pessoas. Sob sua influência, as pessoas traíam seus amigos, destruíam suas próprias famílias e, eventualmente, acabavam enlouquecendo. Ela não sentia prazer com a morte física, mas com o colapso psicológico e espiritual.

O Vilarejo das Sombras

Em uma pequena vila isolada, todos os habitantes viviam uma vida pacífica até que, uma noite, uma névoa negra cobriu o vilarejo. Aquela névoa era uma manifestação de mal absoluto. Em vez de matar ou causar destruição imediata, ela distorcia lentamente a realidade, transformando os moradores uns contra os outros. Ao longo de semanas, amizades viraram rivalidades, o amor virou ódio, e famílias se destruíram. Quando a névoa finalmente se dissipou, o vilarejo estava vazio, não por causa de uma guerra ou doença, mas porque os próprios moradores haviam se aniquilado mutuamente, sem perceber que eram controlados por uma força externa. O mal não fez nada além de provocar, deixando os humanos se destruírem.

O Espelho da Verdade Cruel

Uma feiticeira cruel possuía um espelho que refletia a versão mais sombria das pessoas. Qualquer um que olhasse para o espelho veria não apenas suas falhas, mas uma versão de si mesmo totalmente corrompida e perversa. Ao longo do tempo, as pessoas que olhavam o espelho começavam a acreditar que eram realmente más, e aos poucos se transformavam naquela versão cruel de si mesmas. O espelho não precisava matar ou ferir fisicamente; ele apenas corrompia o coração e a mente, transformando as pessoas em versões malvadas de si mesmas, sem possibilidade de retorno.

O General do Vazio

O General do Vazio era um líder militar que liderava uma força de destruição absoluta. Seu exército não tomava terras, não saqueava cidades, nem fazia prisioneiros. Ele apenas destruía, erradicando tudo o que existia. As cidades conquistadas por ele eram deixadas como terrenos baldios, onde nem uma folha de grama crescia. Sua motivação não era poder, mas o desejo de apagar qualquer vestígio de vida e civilização do planeta. Até seus próprios soldados eram descartados após as conquistas, pois ele não acreditava que algo devesse existir, nem mesmo o próprio exército.

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